TÉCNICAS LABORATORIAIS - INVESTIGAÇÃO BÁSICA EM BIOLOGIA VEGETAL

DESCRIÇÃO GERAL
Título da Acção: TÉCNICAS LABORATORIAIS – INVESTIGAÇÃO BÁSICA EM BIOLOGIA VEGETAL

Nº de Registo: Em fase de acreditação

Duração: 25 h

Nº de Créditos: 1

Modalidade: Curso de Formação [para efeitos de aplicação do n.º 3 do artigo 14º do Decreto-Lei n.º 249/92 (Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores – RJFCP), a presente acção releva para a progressão de carreira (mais de 2/3 da formação é realizada na área científico-didática dos destinatários)].

Destinatários: Professores do Grupo 520 (11ºB grupo, professores do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário)

Formador: Fernando José Lidon (Doutorado, Prof. Associado com Agregação)

Nº de vagas [1]: 25

Nº mínimo de inscritos: 15

Critério de seriação: Ordem de inscrição, depois de cumprido o disposto no “Nº de vagas”

Calendário: A estabelecer, em princípio anual, mas função da procura

Período de inscrição [1]: Início com cerca de 20 dias de antecedência

Propina de inscrição [1]: Professores de escolas signatárias do protocolo: 0 € na primeira acção; 50€ nas seguintes 
Professores de outras escolas: 100 €
Contacto para inscrição: Ler Normas e Procedimentos Gerais

[1] - Consultar -  Normas e procedimentos gerais

OBJECTIVOS
  • Conferir aos formandos competências específicas a nível laboratorial, considerando aplicações para a Biologia Vegetal;

  • Conferir competências para a identificação de parâmetros básicos da fisiologia vegetal

  • Formar professores para a prática do ensino laboratorial das Ciências Biológicas, contemplando as componentes pedagógica e científica;

  • Fornecer competências para a interpretação de parâmetros fisiológicos situações de stress distinguindo aspectos de eustress e distress;

  • Compreender os processos de adaptação ecofisiológica em comunidades vegetais;

  • Conferir capacidades conducentes à realização de perfis com metabolismo plástico ou elástico em áreas de diferente complexidade biológica e geológica;

  • Compreender os vários tipos de constrição metabólica na fisiologia de ploantas superiores;

  • Promover e estimular a investigação, com recurso a formulação de hipóteses,a partir de um melhor conhecimento de técnicas laboratoriais de base, considerando factores edafoclimáticos;

  • Sensibilizar para a necessidade de preparar os alunos, de forma sistemática, para ainvestigação, considerando interacções entre os ambientes geológico, biológico e climáticos.
  • CONTEÚDOS/PROGRAMA
    Os conteúdos serão ministrado em módulos com a duração de 5 horas, com pequenos intervalos para descanso.

     

    1º módulo (5 horas)

    Unidade A - O metabolismo fotossintético em plantas superiores (teórico):

      a) Organização ultrastrutural do cloroplasto;

      b) Fase fotoquímica – organização e cinética do transporte electrónico;
     

      c) Fase bioquímica – organização e regulação enzimática

      d) Mecanismos regulatórios em situações de stress.

    2º módulo (20 horas)

    Unidade B – Pigmentos fotossintéticos (prática laboratorial):


      a) Extracção e quantificação  de clorofilas e carotenoides por espectrofotometria de absorção molecular.

      b) Correlação de índices de colorimetria diferencial com níveis de pigmentos fotossintéticos.

      c) Observação da fluorescência da clorofila em extractos folheares.

      d) Correlação com factores de stress abiótico (hídrico, toxicidade com metais pesados, radiação UV-B)

    Unidade C - Perfil proteico (prática laboratorial):

      a) Delineamento de curvas de calibração, considerando a Lei de Lambert-Beer;
     

      b) Extracção e quantificação de proteínas folheares por espectrofotometria de absorção molecular;

      c) Correlação com factores de stress abiótico (hídrico, toxicidade com metais pesados, radiação UV-B)

    Unidade D - Perfil glicídico (prática laboratorial):
     

      a) Delineamento de curvas de calibração, considerando a Lei de Lambert-Beer;

      b) Extracção e quantificação de monossacáridos e oligossacáridos folheares por espectrofotometria de absorção molecular;

      c) Correlação com factores de stress abiótico (hídrico, toxicidade com metais pesados, radiação UV-B)

    Unidade E - Parâmetros de stress (prática laboratorial):

      a) Extracção e quantificação de compostos fenólicos por espectrofotometria de absorção molecular.  

      b) Extracção e quantificação de prolina por espectrofotometria de absorção molecular; correlação com processos oxidativos em amostras biológicas; molecular; correlação com factores de stress hídrico;

      c) Correlação com factores de stress abiótico (hídrico)

    Unidade F - Integração dos resultados obtidos nas unidades B-E (teórico-prática)

      a) Delineamento de um modelo integrativo ao nível fisiológico; Análise de enquadramentos possíveis nos Programas de Biologia do 3º Ciclo e do Secundário.

      b) Realização de uma prova sumativa para avaliação dos formandos (1 hora).


    AVALIAÇÃO e CLASSIFICAÇÃO

       As aulas são todas ministradas na modalidades: teórica e teórico-prática, com uma introdução sobre as matérias, com recurso a PowerPoint; prática, sempre em contexto laboratorial. Aos alunos receberão materiais especificamente preparados para cada sessão (i.é., esquemas conceptuais – módulo A; protocolos experimentais – módulos B-E; ficha de detalhe – módulo F).

       Entrega da ficha de detalhe preenchida (em grupos de 2) (50%) e realização de exame final individual (1 hora) (50%), com atribuição de classificação final quantitativa, de acordo com o estabelecido no nº 2 do artº 46º do Estatuto da Carreira Docente (D-L. nº 15/2007 de 19 de Janeiro) e orientação constante na Carta Circular CCPFC – 3/2007 de Setembro de 2007. Será também efectuada menção qualitativa, de acordo com os intervalos estipulados na citada orientação conjunta. Será considerado aprovado o formando que obtiver classificação igual ou superior a 5,0 valores.

       Os resultados serão comunicados individualmente a cada formando, de forma a garantir-se a privacidade dos resultados. De acordo com o previsto no nº 4 do artº 11º do Decreto-Lei n.º 249/92 (RJFCP), de 9 de Novembro, do resultado da avaliação, cabe recurso aos formandos para o Conselho Científico da FCT/UNL.

       A acção é sujeita a avaliação por parte dos formandos que, para o efeito, preencherão inquéritos de hetero-avaliação, na observância do estabelecido no artº 10º do RJFCP. Será
    garantida a confidencialidade perante o formador.

     

    FORMULÁRIO de INSCRIÇÃO

     

     

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